• Foto tirada por Vera Oliveira @ São Pedro de Moel, distrito de Leiria, Portugal - Agosto 2006
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    Música d'Alma

    segunda-feira, abril 30, 2007
    Entre os teus lábios
    é que a loucura acode,
    desce à garganta,
    invade a água.

    No teu peito
    é que o pólen do fogo
    se junta à nascente,
    alastra na sombra.

    Nos teus flancos
    é que a fonte começa
    a ser rio de abelhas,
    rumor de tigre.

    Da cintura aos joelhos
    é que a areia queima,
    o sol é secreto,
    cego o silêncio.

    Deita-te comigo.
    Ilumina meus vidros.
    Entre lábios e lábios
    toda a música é minha.

    Eugénio de Andrade


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    «O beijo» (1888), Rodin

    Eles andem aí, e aos pares

    sábado, abril 28, 2007
    Mais um caso de aparição de OVNIS surgiu na Inglaterra (tinha que ser!):

    "A commercial airline pilot has reported seeing two unidentified flying objects in the sky near Guernsey.

    The bright yellow flat disc shapes, estimated to be twice the size of a Boeing 737, were spotted on Monday, 12 to 15 miles north east of the island. Captain Ray Bowyer was flying an Aurigny plane from Southampton to Alderney when he saw the objects through binoculars."

    (fonte: http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/guernsey/6591365.stm)

    Eles andem aí e ainda há quem queira ir explorar o universo de forma massiva... Tenham medo, muito medo!

    Stephen Hawking afirma que se investirmos no mercado de viagens espaciais, o seu custo "[...] baixará e poderemos lançar a Humanidade para lá da Terra", porque considera que "mais tarde ou mais cedo, um desastre poderá limpar a face da Terra" e que "a sobrevivência a longo prazo da espécie humana requer que nos lancemos no espaço".

    (Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1292337)

    Sim, está bem, mas e os aliens?

    Solitudines

    Sorrimos, perdidos no horizonte . Vemos
    o Sol longínquo. Abraçamo-nos. Vemos
    o Mundo através de uma velha janela.
    Solta-se um
    Suspiro. Amo-te.


    Estou vazia. A eternidade ofusca tanto.
    Quero dizer-te Tudo,
    o que é Tudo?
    As palavras surgem, no entanto
    nada revelam.
    Um olhar, uma carícia. O Amor.


    VeraOliveira 27-04-2007


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    «    Person at a Window» (1925) , Salvador Dali

    Laços

    sexta-feira, abril 27, 2007
    somos tão novos e estamos tão perdidos. o teu silêncio

    dentro dos gritos das árvores, o meu silêncio sobre o

    entardecer. seria feliz se pudesse dizer-te: vem,

    vamos fugir de mãos dadas, amor.


    Vertigem in «A casa, a escuridão» - José Luís Peixoto


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    Praxe Estudos Portugueses e Lusófonos

    quinta-feira, abril 26, 2007

    Gervásio e a poluição

    terça-feira, abril 24, 2007
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    A situação actual do protocolo de Quioto seria bem diferente se existissem muitos Gervásios em Portugal ( e não só ), mas levamos com um Sócrates e com as suas políticas neoliberais. Votei no Sócrates... No entanto, sinto-me feliz porque não sou nem americana, nem Bushiana...

    http://jn.sapo.pt/2007/04/23/sociedade_e_vida/portugal_longe_cumprir_quioto.html

    Fotografia & Nostalgia - I

    segunda-feira, abril 23, 2007
    Cada vez que yo me voy llevo a un lado de mi piel Tus fotografías
    para verlas cada vez, que tu ausencia me devora entero el corazón
    Y yo no tengo remedio más que amarte.
    Y en la distancia te puedo ver Cuando tus fotos me siento a ver.
    Y en las estrellas tus ojos ver Cuando tus fotos me siento a ver

    Cada vez que te busco te vas
    Y cada vez que te llamo no estás
    Es por eso que debo decir que tú sólo en mis fotos estás

    Cada vez que te busco te vas
    Y cada vez que te llamo no estás
    Es por eso que debo decir que tú sólo en mis fotos estás

    Cuando hay un abismo desnudo
    Que se opone entre los dos
    Yo me valgo del recuerdo
    Taciturno de tu voz

    Y de nuevo siento enfermo este corazón
    Que no le queda remedio más que amarte

    Y en la distancia te puedo ver
    Cuando tus fotos me siento a ver
    Y en las estrellas tus ojos ver
    Cuando tus fotos me siento a ver

    Cada vez que te busco te vas
    Y cada vez que te llamo no estás
    Es por eso que debo decir que tú sólo en mis fotos estás

    Cada vez que te busco te vas
    Y cada vez que te llamo no estás
    Es por eso que debo decir que tú sólo en mis fotos estás

    Cada vez que te busco te vas
    Y cada vez que te llamo no estás
    Es por eso que debo decir que tú sólo en mis fotos estás

    Cada vez que te busco te vas
    Y cada vez que te llamo no estás
    Es por eso que debo decir que tú sólo en mis fotos estás

    Cada vez que te busco te vas
    Y cada vez que te llamo no estás
    Es por eso que debo decir que tú sólo en mis fotos estás

    Cada vez que te busco te vas
    Y cada vez que te llamo no estás
    Es por eso que debo decir que tú sólo en mis fotos estás

    Fotografia, Nelly Furtado

    How we became fire: Brünhild & Sieghardth

    sábado, abril 14, 2007
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    Arthur Rackham, Brünhild's despair - illustration of Wagner's Die Walküre , 1910



    how we became Fire?
    slaves to the smaller Desire
    of ignoring wrong and right

    when we could have been water
    the shape of all things
    the end of all things

    burning with you
    at once the grace
    and the curse

    how we became Fire?
    when we could have been earth
    the ground you sleep,rest in

    when we could have been air
    follow you everywhere

    burning with you
    at once the grace
    and the curse

    how     we became Fire ?
    slaves to the greater Desire
    of enlighten you and I
    of saving you and I

    Moonspell, how we became Fire

    Twilight

    terça-feira, abril 03, 2007
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    Thierry Lombry


    The soft voluptuous opiate-shades,
    The sun just gone, the eager light dispelled ( I too
     will soon be gone, dispelled),
    A haze - nirvana - rest and night - oblivion.

    Walt Whitman