• Foto tirada por Vera Oliveira @ São Pedro de Moel, distrito de Leiria, Portugal - Agosto 2006
  • <body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7079343\x26blogName\x3dPitadas+de+de(s)vaneios+po%C3%A9ticos\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://aureamediocritas.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://aureamediocritas.blogspot.com/\x26vt\x3d2609820039414239377', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

    Princesa Desalento

    terça-feira, junho 15, 2004

    Minh'alma é a Princesa Desalento,
    Como um Poeta lhe chamou, um dia.
    É magoada, e pálida, e sombria,
    Como soluços trágicos do vento!

    É fágil como o sonho dum momento;
    Soturna como preces de agonia,
    Vive do riso duma boca fria:
    Minh'alma é a Princesa Desalento...

    Altas horas da noite ela vagueia...
    E ao luar suavíssimo, que anseia,
    Põe-se a falar de tanta coisa morta!

    O luar ouve minh'alma, ajoelhado,
    E vai traçar, fantástico e gelado,
    A sombra duma cruz à tua porta...

    Florbela Espanca

    sexta-feira, junho 04, 2004
    O vento ondula
    A ligeira folha cai
    Verdes assobios

    A natureza criva-se
    No fosso urbano
    A Lua espreita
    Com um olhar profano

    Telefericamente
    os ramos vagueiam.
    Brilhantes luzes
    Encandeiam
    A natureza perdida
    Busca-se.

    Sôfrego interdito
    Jamais rompido
    Coa o maldito
    Humano tempero