Hoje perdida nas gotas da disforme Chuva, desdobro a minha Alma em pequenas Quadrículas ... desmonto o Puzzle com que , constantemente, brinco! fecho os olhos e retrocedo no tempo infinito de memórias ... e vejo-Te, a Ti, sentada no dorso da minha Alma soprando ao vento as mil e uma noites de amargura, o desenfreado choro... A Ti peço, a Ti suplico, ajoelho-me perante Ti e proclamo a palavra "Abandona-me".
Lá fora o temporal esbate-se contra as árvores, as Raízes presas ao terrestre pensamento. O bater do meu coração abstrai-se de mim mesma, compenetrado pelo mágico poder sobrenatural das goticulas imersas no solo, nevoando pela imensa bruma que brota do meu corpo... o mesmo corpo que amaste , que eu amei... que amamos ,num instante de segundo tão fugaz quanto a natureza bravia de despedaçados espelhos... salpicados pelo sangue derramado pelas espectrais Lágrimas.
Lá fora o temporal esbate-se contra as árvores, as Raízes presas ao terrestre pensamento. O bater do meu coração abstrai-se de mim mesma, compenetrado pelo mágico poder sobrenatural das goticulas imersas no solo, nevoando pela imensa bruma que brota do meu corpo... o mesmo corpo que amaste , que eu amei... que amamos ,num instante de segundo tão fugaz quanto a natureza bravia de despedaçados espelhos... salpicados pelo sangue derramado pelas espectrais Lágrimas.
Um corpo move-se, transparente , pela Porta Principal... ouve-se um duplicado eco :"TRUZ TRUZ" ... Contudo Entrará?