Isabel Allende in "Paula"
" (...) senti-me mergulhar naquela água fresca e apercebi-me que a viagem através da dor terminava num vazio absoluto. Ao diluir-me tive a revelação de que esse vazio está cheio de tudo o que o universo contém. É nada e é tudo ao mesmo tempo. Luz sacramental e escuridão insondável. sou o vazio, sou tudo o que existe, estou em cada folha do bosque, em cada gota de orvalho,em cada partícula de cinza que a água arrasta, sou a paula e também eu própria, sou nada e tudo o resto nesta vida e noutras vidas, imortal. " - Isabel Allende in "Paula"